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Dia do orgulho LGBTI+

Conhecido como Dia do Orgulho LGBTI+ , a data de 28 de Junho tem como objetivo a conscientização da população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.

VOCÊ SABE A ORIGEM DO DIA DO ORGULHO LGBTI+ ?

A data escolhida (28 de junho) foi em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn.

Em 1969, uma série de invasões da polícia de Nova York aconteceu aos bares que eram frequentados por homossexuais e muitos foram presos e sofreram represálias por parte das autoridades. A partir deste acontecimento foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos homossexuais por várias cidades norte-americanas.

A 1a Parada do Orgulho Gay (LGBTI+) foi organizada no ano seguinte (1970), para lembrar e fortalecer o movimento de luta contra o preconceito.

VOCÊ TEM DÚVIDAS SOBRE COMO LIDAR COM QUESTÕES LGBTI+?

– Duas pessoas do mesmo sexo/gênero podem demonstrar carinho em público?
É claro que sim! Da mesma forma que casais de sexos/gêneros diferentes também. Expressar afeto em público é um direito de todas e todos e as leis são aplicadas de forma igualitária.

– Como devo reagir a piadas sobre pessoas LGBTI+?
Piadas podem multiplicar comportamentos, reforçando preconceitos, e por isso devem ser evitadas. Caso presencie, ajuda a/o colega a refletir sobre o que foi dito, por meio do diálogo.

– No documento diz que é Maria, mas a pessoa se apresenta como João. Como devo chamá-la?
O nome que ela usar para se apresentar deve ser o nome pelo qual será chamada, isso é denominado Nome Social.

– Pode-se usar o Nome Social no crachá, e-mail ou qualquer divulgação pública do nome?
Sim, o nome social reflete o gênero pelo qual a pessoa se identifica.

DICAS PRA NÃO PASSAR VERGONHA

Além dos pontos colocados acima, separamos algumas falas MUITO COMUNS que você deve excluir da sua vida. Para você não passar vergonha mais e ajudar no combate ao preconceito (seu e do coleguinha, ok?)

1 — “Eu não sou preconceituoso. Até tenho um amigo gay!”
Se começou a frase justificando, tome cuidado! Isso não anula o preconceito. Dizer que tem um amigo gay é totalmente desnecessário, afinal ninguém chega e fala que tem um amigo hétero!

2 — “Ele nem parece gay, né?”
E precisa parecer com alguma coisa ou alguém? Além de ser preconceituosa, a expressão interfere no modo do outro de ser. Quer dizer, além de julgar a sexualidade alheia, está embutido na frase um desejo de controlar o que o outro veste ou como se comporta.

3 — “Que desperdício!”
Parece elogio, né? Mas tome cuidado com esse tipo de colocação. Comum de dizer ao ver alguém que acha bonito, mas não é hétero. É preciso ponderar: você diz a mesma coisa para uma pessoa comprometida?

4 — “Eu não tenho problemas com lésbicas. Inclusive, adoro vê-las se pegando”
Dois problemas neste tipo de frase: machismo e homofobia! O corpo feminino não é objeto, ok?

5 — “Mas precisa ficar se exibindo assim?”
Viu um casal homoafetivo se beijando? Entenda que é um direito dele, assim como do casal hétero.

 

CRIMINALIZAÇÃO DA LGBTFOBIA É APROVADA NA CCJ DO SENADO

O PL 672/ 2019 foi aprovado no dia 22/05/2019 em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Conforme a proposta, quem “impedir ou restringir a manifestação razoável de afetividade de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público”, ressalvados os templos religiosos, poderá ser punido com a penas de um a três anos de reclusão.

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