Quem por aí tem acompanhado os muitos carimbos que têm sido batidos em nosso passaporte? Nós acabamos de dar um passeio pela Europa e a peça escolhida foi uma jaqueta muito especial!
Vem ver!
(Texto originalmente publicado em www.luisareiff.com)
Mais um post sobre a viagem do final do ano que não sai do meu coração e nem da minha cabeça!
Como lá no velho continente o frio estava de doer, o jeans foi o meu melhor amigo. Por baixo dos casaco pesado, a jaqueta jeans dava uma ajuda pra ficar aquecida sem me abarrotar de pano. Chamei a Patogê para dar esse rolê comigo e eles toparam. E o melhor: Levei uma peça exclusiva da marca, um especial para abrir a coleção de inverno que começa a ser lançada por agora no showroom.
Para o Inverno2017, a equipe de estilo já vinha pesquisando a tendência de peças customizadas, desenhadas e pintadas à mão. Um trabalho que leva mais ainda a assinatura de quem está por trás das peças que chegam à lojas. A identidade e sensibilidade de cada pessoa que colaborou com o processo é importante, aliando o pessoal ao industrial. Acho bonito isso. Mas, voltando ao assunto, a Thamiris Piló é uma das estilistas daPatogê e disse que o assunto de trabalhar em colaboração com artistas, pra reforçar a ideia de peças únicas/exclusivas e também apoiar a cena artística local tem sido uma constante por lá, e agora a proposta foi colocada em prática. O resultado foi esse daqui:
“Queríamos passar a mensagem do handmade aliando o lado comercial a uma imagem delicada. Por isso incorporamos as flores ao desenho e misturamos as manchas de tinta e aplicações de tachas/rebites, brincando com essa coisa do high-low. Isso cria um contraste entre o delicado e o descolado/rocker”. E o artista encarregado de materializar esse conceito, além de, claro, colocar sua visão no projeto foi o Tiago Eiras. Ele é formado em Belas Artes pela UFMG, baterista da banda mineira Dibigode e tatuador. Dá para conferir alguns trabalhos dele aqui.
“Foi uma experiência muito instigante. Assim como a criação de um desenho para tattoo, eu tive que considerar uma série de coisas antes de simplesmente propor uma imagem sobre o tecido. Pensei em algo que comportasse bem dentro de um determinado espaço, considerando formato, movimento, disposição no corpo, o impacto da imagem em diferentes ângulos e também uma identificação por parte do público da marca. Gostei tanto do resultado que vou me aprofundar mais nesse universo. Fiquei com vontade de usar alguns patchs e misturar outros materiais mas isso vai ter que ficar para uma próxima”, tá aí o depoimento do artista sobre a experiência. Que complementa dizendo que “É importante reforçar que na execução da peça eu tive um super apoio do meu amigo e artista plástico Marcus Do Carmo, um exímio pintor que fez toda a diferença para conseguirmos o acabamento da jaqueta”.
Por enquanto, a peça não está à venda. A marca está elaborando uma ação bacana com ela e o que vai rolar ainda não foi divulgado, mas ficamos à espera!
E por fim, as fotos dela, a jaqueta viajante que foi minha companheira por lá!