Por aqui o nosso mês é ROSA!
Durante o mês de outubro, teremos a mini exposição “Mulheres de nossas vidas!” acontecendo nas unidades Matriz e filial Jardim das Rosas. Esta é uma das ações de nossa campanha “Todos juntos na mesma causa!”.
Vamos parar um pouquinho para conhecer como foi o processo de tratamento destas mulheres guerreiras? O que mudou, como é olhar pra vida hoje, a relação com Deus, a importância de amigos e familiares…
Todos os depoimentos destas pessoas estarão disponíveis para leitura na nossa empresa! Vale refletir a sua missão interior, seus valores, sua relação com a família, com seus amigos e colegas de trabalho.
Parar um pouco e se permitir ser grato é muito importante! Comece hoje! E cuide-se sempre! 😉
Depoimento de Ana Eloíza, vendedora do Showroom Bwana:
2018 começou. Descubro um câncer de mama. E assim descubro o que é o medo de verdade! Quantos medos a palavra câncer carrega consigo? Medo da morte, medo da vida, medo do sofrimento, medo das mágoas que carregamos e das que causamos, medo de quem seremos…
E então aquela pessoa que pensava em tudo e em todos, que queria cuidar sempre de todo mundo, se viu obrigada pela vida a ser cuidada! E mesmo com medo eu tive de ir. Mesmo com medo, eu só quis que fosse feito tudo que tivesse ao alcance meu e dos médicos para acabar de vez com esse problema. O que tivesse que ser feito eu iria fazer, e estou fazendo.
Nessas horas a gente percebe que independentemente do tamanho do medo temos que encarar. Encarar não significa necessariamente superar o medo, afinal ele ainda existe, mas fazer o que precisa ser feito apesar dele.
Aprendi que receber o diagnóstico de um câncer de mama não é sinal de estar morrendo. É um despertar para uma consciência sobre a vida – perceber que a vida está aí para ser vivida, e que não temos controle nenhum sobre ela. Nos resta aproveitar cada dia, cada oportunidade e nos fazer sentir que estamos aqui.
Então fica a dica: meninas: Prestem atenção nos seus corpos! Se conheçam, se toquem. Sintam as sensações dentro de você!
Depoimento da colaboradora Vanilda do departamento de facção – Unidade Jardim das Rosas:
Agradeço a Deus pois encontrei todas as forças nele.
“Senhor fazei de mim um instrumento de sua paz,
Onde houver ódio que eu leve o amor;
Onde houver trevas que eu leve a luz;
Onde houver a discórdia que eu leve a união;
Onde houver ofensa que eu leve o perdão:
Onde houver dúvida que eu leve a fé.”
Pensar no seu próximo, pensar em si mesmo e em Deus.
Previna–se.
Depoimento de Cristina, esposa do modelista Marcelo do departamento de pilotagem – Unidade Matriz.
Em outubro de 2015, fui diagnosticada com um câncer de mama. Aos 35 anos, isso foi um grande susto. Mas fui criada de uma forma que a presença de Deus sempre foi muito forte em minha vida, e era preciso seguir. Em momento algum deixei que a tristeza tomasse conta de mim.
Assim, vieram as cirurgias, a quimioterapia e radioterapia… A cada passo agradecia muito a Deus, e por vezes não entendia o porquê do meu tratamento ser tão tranquilo… cheguei a questionar com os médicos, pois as reações dos tratamentos foram muito leves. E mesmo quando sentia alguma coisa, agradecia a Deus pela oportunidade do tratamento. E sorria. Sorria muito…
O meu tratamento foi um sucesso, os médicos ficaram muito felizes com os resultados. Continuo fazendo o acompanhamento, seguindo as orientações da equipe médica, e hoje estou muito feliz e bem!
A minha cruz se tornou leve, pois em todos os momentos, tive ao meu lado minha família e amigos, que me ajudaram a levar esta cruz. Pus a minha vida, o meu tratamento e toda a equipe médica nas mãos de Deus. Confiei, e ali deixei. Hoje aprendi a agradecer a Deus por sua misericórdia todos os dias, a dar ainda mais valor a família e aos amigos. A minha mudança começou em Deus, e N’ele sigo aprendendo, pois Ele nos faz ser melhores para nós e para o próximo.
Termino este depoimento com um trecho de uma música de Thiago Brado (se puder, ouça com carinho):
“Por isso ame mais,
Abrace mais, pois não sabemos, quanto tempo temos para respirar…
Fale mais, ouça mais.
Vale a pena lembrar que a vida é curta demais…”
Depoimento da Priscila, palestrante do Projeto Una Guerreiras:
Em 2016 descobri um câncer de mama e a partir daí, sabia que teria minha rotina completamente mudada, pois começava uma saga de médicos e exames.
Quando descobri que ficaria sem os cabelos, um buraco se abriu e eu cai lá dentro. Sem cabelos? Como seria minha aparência? Como eu me veria? E os outros, como me veriam? Mas passei o tratamento todo muito bem e sempre agradecida a Deus pela oportunidade de acordar.
Quando fiz a mastectomia, em junho de 2017, eu já me dava por curada. Tive alta para fazer a radio e também para tomar o temível tamoxifeno. Comecei a curtir o cabelinho crescendo… Mas em janeiro de 2018 convulsionei dormindo no meio da madrugada. Meu marido me levou para o hospital e chegando lá descobri um tumor na cabeça. Fui operada, e Deus me permitiu acordar da cirurgia sem nenhuma lesão, nem emocional e nem física.
Em agosto de 2018 tive outra convulsão, desta vez acordada. E adivinhem? Outro tumor! Eu teria a minha cabeça aberta novamente, e desta vez correndo o risco de perder a força do corpo e a agilidade no falar.
Mais uma vez Deus teve misericórdia da minha vida, e por um propósito DELE comigo eu acordei sem nenhuma intercorrência, psicológica ou física. Pela glória de Deus estou viva e preciso falar dos milagres que este Deus pode realizar na minha e na sua vida.
Depoimento da Raquel, palestrante do Projeto Una Guerreiras:
Meu nome é Raquel Rossi, e aos 34 anos, realizando o auto exame das mamas como parte da minha rotina no banho, fui surpreendida por um pequenino nódulo. Procurei um ginecologista e, ao fazer os exames de mamografia e ultrassom, já começamos com uma preocupação maior. Em dezembro/2016, o diagnóstico: um câncer invasivo de crescimento rápido, descoberto no início com milímetros, e na primeira quimioterapia já estava com quase 8 cm. A axila direita também estava contaminada.
A rotina de consultas e exames já se faziam intensas. O medo do desconhecido, do tratamento e dos mitos envoltos na doença também era intenso. Não posso deixar de colocar que parte desse medo era porque havia perdido meu paizinho com câncer há poucos anos. Então traçamos um percurso de tratamento de 4 sessões de quimioterapia vermelha, 12 de quimioterapia branca, 28 de quimioterapia Herceptim (por ser paciente HER2 positivo), cirurgia, e logo após, mais 28 sessões de radioterapia, o que me daria uma etapa de 1 ano e 5 meses de tratamento.
Nesse espaço de tempo os médicos já haviam me esclarecido dúvidas. Obtive um conhecimento melhor sobre o que eu tinha, o tratamento e seus efeitos, assim como a informação de que ficaria careca, entre outros malefícios da quimioterapia.
Na primeira sessão, em janeiro/2017, chorei, sorri, tive medo, mas foi predominante a decisão de ter fé, de lutar firme e ser curada, e assim prossegui no caminho árduo e cheio de adversidades.
17 dias após a primeira sessão de quimio, o cabelo caiu. Eu chorei muito, e foi assustador, porque cai muito de uma vez só. Mas eu estava ali na minha casa, ao lado da minha família, na rotina de ir trabalhar e não num leito de hospital. Os cabelos caíram, mas eu não iria cair.
Seguindo o caminho das quimios tive falta de paladar, inchei muito devido aos corticóides, as unhas amareladas (algumas caíram), insônia, enjoos, dores nas juntas, formigamentos, parei de sentir os pés, diarréias frequentes, fadigas, ausência do ciclo menstrual, momentos de choros, momentos de angústias por querer me rever no espelho normal e não me reinventando com perucas, lenços, lápis de sobrancelhas e cílios postiços.
Parece que passei por muita luta, mas eu não podia ser indiferente à outras pacientes que passavam por efeitos colaterais mais, então não podia fraquejar. Deus estava me carregando no colo, me guardando. Em cada momento eu podia sentir a fidelidade do amor de Deus por mim.
Eu passei por um caminho de espinhos colhendo rosas, trazendo comigo um projeto que clareou noites escuras de muitas pacientes – Um Novo Amanhecer /UNA – no qual tenho a oportunidade de cuidar, amar e caminhar ao lado das pacientes oncológicas, assim como Deus fez comigo. Hoje estou curada de um grave e invasivo câncer, o qual a porcentagem de cura é baixa, a de metástases é recidiva e a morte é alta. Mas EU posso dizer que estou CURADA. Na gratidão de minha cura busco fazer por outras guerreiras o que Deus fez por mim, e dar a elas UM NOVO AMANHECER.
Depoimento da Manu, palestrante do Projeto Una Guerreiras:
MINHA HISTÓRIA APÓS O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER
Me chamo Emanuelle Danúbia Duarte. Tudo começou quando eu tinha 35 anos e fiz o autoexame de costume, tomando banho, quando me deparei com uns carocinhos na mama esquerda. Fiquei assustada de início, pois minha mãe estava em tratamento do câncer de mama, e eu estava amamentando.
Fui ao médico e pedi exames de mamografia e ultrassom de mamas. Na mamografia nada foi identificado, mas no ultrassom das mamas, notaram-se nódulos bem palpáveis e meu médico pediu uma biópsia com urgência, devido ao histórico de minha família (avó, tia e mãe tiveram câncer de mama). Logo após a biópsia, em maio de 2015, fui diagnosticada com um tipo de câncer raro que cresce muito rápido, e fiquei muito assustada com a explicação do médico.
Em 11 de agosto/2015 fiz a mastectomia total e coloquei um expansor para expandir a minha pele, pois tinha perdido toda a mama, e em 1o de outubro/2015 comecei as sessões de quimioterapia. Após 13 dias da primeira quimioterapia notei que meus cabelos já tinham morrido no couro cabeludo. Depois começaram a cair. A ficha caiu quando fui ao cabeleireiro raspar a minha cabeça e percebi que dali para frente iria começar uma grande luta, mesmo já tendo passado pela cirurgia antes das sessões de quimioterapia.
As minhas unhas começaram a ficar pretas, um dente caiu, tive fases de furúnculos pelo corpo todo, fases de insônia, muitas diarreias. Tive alergias ao antialérgico da quimioterapia e da quimioterapia em si, do começo ao fim. Era uma luta, mas eu sabia que essa luta teria um fim.
Já não sentia mais os meus pés, e o medo ia aumentando, mas com apoio de minha família e muita fé fui vencendo todas as etapas do tratamento, e os meus medos foram desaparecendo aos poucos. Em 03 de maio/2016 fizemos a retirada do expansor, que usei por 9 meses, para reconstruir a mama esquerda e fazer a simetria na outra mama.
Após o terceiro ciclo de meu tratamento eu iria começar a usar HERCEPTIM por um ano, que é uma quimioterapia altamente eficaz para quem é HER2 positivo, como eu. A terceira cirurgia foi em 08 de agosto de 2017, para fazer uma enxertia na mama esquerda, porque adquiri uma fibrose que atrapalhava os movimentos do meu braço.
Tive várias fases difíceis desde o começo do meu tratamento, mas com a graça de Deus está dando tudo certo. E quando cremos e temos FÉ, vencemos tudo nesta vida. E com SORRISOS DOCES ALEGRANDO A ALMA!
Depoimento da Juliana, irmã da Flaviana do departamento de RH – Unidade Matriz.
Janeiro de 2018. 17 dias após a perda inesperada de meu pai, começam as tosses, cansaço, fadiga e uma dificuldade imensa de respirar, andar e conversar.
Eu, minha família e alguns amigos começamos então uma luta que não tínhamos noção do que enfrentaríamos! Foram noites de dor, desespero, medo, injeções, exames, CTI. Após a confirmação do derrame pleural, constatou-se que minhas células haviam se modificado. E o diagnóstico: câncer de ovário! O mundo parecia ter virado ao avesso! Como assim? Aos 33 anos? Depois de tudo que passamos? Não foi nada fácil! E não tem sido!
Precisei passar pela quimioterapia, e após 13 dias o meu cabelo começou a se soltar todo! Foi assustador! Comecei a evitar pentes, escova e prendedores… Decidi fazer o primeiro corte, mas depois de 3 dias tive que cortar mais um pouco, e em 4 dias já não tinha muitos fios. Percebi que não podia evitar… Tive que cortá-los totalmente! É estranho se acostumar com a nova imagem, mas Deus nos surpreende!
Após o início do tratamento, a melhora foi visível por todos que me acompanham! Entendi que era melhor perder os cabelos e ter de volta as condições que havia perdido: andar, conversar, dormir deitada…
Hoje, após 6 sessões de quimioterapia, aguardo ansiosa o meu novo cabelo crescer, com a certeza de que tudo voltará ao normal! Agradeço a toda minha família e amigos que me ajudam a vencer essa batalha; e principalmente à Deus, que me fez mais forte e aumentou a minha fé!
Depoimento da Daniela, vendedora do O Boticário, parceiro da Patogê.
Que a fé seja sempre mais forte que as suas incertezas, e a esperança uma guerreira imortal dentro de você!